18 de mai. de 2010

Criança...

Dei-te a minha opinião, fizeste dela um drama, um bicho-de-sete-cabeças!
Não compreendes porque nunca viveste, nos teus vinte-e-poucos anos, o que eu vivi, nos meus perto-de-dezoito, não choraste (por “amor”) metade das lágrimas que eu chorei, é normal que não consigas ver o que os meus olhos vêem.
Um dia vais compreender…
Os teus “dramas-não-sei-lá-porquê” sufocam-me! Dizes que os fazes porque me amas, eu digo-te que se me amas devias compreender, ou pelo menos respeitar, os meus pontos de vista.
Não chega dizer que me amas, não chega dizer que tens saudades, não chega voltares a ser quem eras, não chega…
Por momentos e sem choro imagino-me sem ti, oiço, quase mecanicamente, algo que grita “NÃO”, essa voz fica cada vez mais muda á medida que o tempo passa. E porquê? Porque quase que se habituou á palavra “FIM”, agora que quase não oiço essa voz que sussurra aquele (anteriormente) grito desesperado, espero, mais uma vez, que tudo se resolva sem fazer (absolutamente) nada, espero, mais uma vez, um ramo de rosas que acabará por murchar e um pedido de “desculpas” quase-sincero. Espero, desta vez, ter coragem para te dizer que não, que, desta vez, não desculpo. Mas sei que, desta vez, vai ser como todas as outras, desta vez, vou dar-te outra “última oportunidade” e desta vez vou esperar que tudo se resolva sem fazer (absolutamente) nada. E desta vez, a voz fica ainda mais muda e, desta vez, vai ser tudo tão diferente mas tão igual, tão distante outra vez…
E espero, outra vez, conseguir ter coragem para te dizer que não, desta vez…



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