Hoje, não dormi, mas, sonhei…
Fingimos todos os dias, e um pouco mais cada dia, fingimos o tudo e nada, mas fingimos.
Ah, queria dizer que te amo, talvez um dia to diga por razões mais lógicas, por agora, mesmo querendo, não o quero dizer, não pela resposta, isso não me incomoda, apenas porque sei que depois deste tempo todo, de tudo, ainda é estupidamente cedo e já é tarde de mais…
As palavras, essas sempre foram sobrevalorizadas, as atitudes mostram mais do que elas poderiam, não, não é a isso que me refiro… Mas as palavras que queres, pede…
Resume-se a ser tua, esta insanidade mental que me consome lentamente e me deixa este bem-estar quase sádico.
Um dia esqueço tudo e vou passear sozinha as ruas feias e imundas desta cidade parada no nada e sem nada para ver. Um dia faço as malas e parto à procura da minha sanidade. Um dia, quando a minha loucura já não me fizer, de certa forma, feliz…
Oh, sim, e a culpa é toda tua meu amor…
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