9 de dez. de 2010

Nada...

Naquele momento eras apenas tu…
Nada, nada mais importava e os teus lábios foram o meu maior desejo, desejei como nunca sentir o calor do teu beijo e a força do teu abraço, por dentro tremi ao pensar isso e com um sentimento de culpa desviei o meu olhar do teu, fugi dos meus pensamentos e de tudo o que mais queria ali, naquele momento…
Podia fingir que não te quero, podia fingir que as minhas pernas não tremem quando te aproximas e que não suspiro sempre que penso em ti… Mas a verdade é outra, a verdade é aquela que nunca saberás, aquela que eu não sei nem quero aceitar. A verdade é aquela que me faz querer estar perto de ti e fugir de ti, querer sentir-te e ter medo de te tocar, querer ouvir-te e fugir da tua voz, querer sonhar-te e fugir do sonho…
Tudo em ti me desperta sentimentos, sentimentos que calo, sentimentos que escondo, sentimentos proibidos…
O teu olhar, o teu cheiro, o teu sorriso, o teu corpo, a tua voz, a tua respiração, a tua maneira de ser, a tua forma de andar, a maneira como escondes o teu eu mostrando-o a todos, a maneira como foges de tudo e enfrentas o que vier, a maneira como sorris quando na verdade não o queres fazer, a maneira como escondes um sorriso para te fazeres de forte, a maneira como os teus olhos sempre te denunciam, a maneira como tudo o que fazes é único, como tu és único, como tudo em ti é único e intenso…
Mas sobretudo a maneira como me fazes querer-te mais cada dia que passa e menos cada dia que passa…



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